sábado, 3 de agosto de 2013

A VERDADE DA DÍVIDA DE SANTARÉM ATRIBUÍDA A MOITA FLORES (I) - A HERANÇA DEIXADA PELO PS

Enquadramento e registo de interesses do proprietário deste blogue:
1) Sou militante do PSD;
2) Não sou fã, nem nada que se pareça, de Passos Coelho;
3) Contribuí activamente, com propostas apresentadas dentro do PSD Oeiras e também publicamente, para a definição de um programa eleitoral cuja aplicação beneficie o município, focando-me nas políticas e não nos nomes dos protagonistas;
4) Na minha modesta opinião, são inconstitucionais regras partidárias que imponham fidelidade dos militantes ao candidato local, pois limitam de forma inaceitável a sua liberdade em assuntos que não são de âmbito nacional e para as quais pouco (ou nada) relevam os princípios doutrinários gerais defendidos pelo partido;
5) O Dr. Moita Flores foi escolhido por um reduzidíssimo número de militantes, dirigentes do PSD Oeiras, à porta fechada, e apresentado como facto consumado, para ser o candidato à Presidência da Câmara Municipal, à revelia dos Estatutos do PSD, sem que a Assembleia de Militantes fosse chamada a pronunciar-se;
6) O Dr. Moita Flores tem o meu apoio porque entendo que é o melhor dos candidatos, devido a sua experiência de vida e, também, aos seus mandatos como Presidente da Câmara Municipal de Santarém;
7) Entrego-me a este trabalho porque nesta altura as listas do PSD Oeiras estão fechadas, não sou candidato a nada e se fizesse este trabalho há 1 mês atrás viriam logo dizer que andava à procura de “tacho”.
Feita a apresentação, irei ao longo de alguns artigos, com FACTOS e não com mentiras e atoardas, desmistificar a propalada dívida (passivo) que é atribuída à gestão de Moita Flores/PSD Santarém; o que os leitores terão de fazer é dar-se ao trabalho de ler os documentos que incluirei ou seguir os links daqueles que sendo maçudos não podem ser integralmente reproduzidos.
Vamos aos factos:
a) Francisco Pereira Viegas, militante do Partido Socialista, foi Presidente da Câmara de Santarém entre 1975 e 1977 (2 anos);
b) Ladislau Teles Botas, militante do Partido Socialista, foi Presidente da Câmara de Santarém entre 1977 e 1992 (15 anos);
c) José Miguel Correia Noras, militante do Partido Socialista, foi Presidente da Câmara de Santarém entre 16 de Abril de 1992 e 8 de Janeiro de 2002 (10 anos);
d) Rui Pedro de Sousa Barreiro, do Partido Socialista, foi Presidente da Câmara de Santarém entre 8 de Janeiro de 2002 e 25 de Outubro de 2005 (3 anos e 10 meses);
e) Francisco Maria Moita Flores, independente, eleito na lista do Partido Social Democrata, foi Presidente da Câmara de Santarém de 25 de Outubro de 2005 a 31 de Outubro de 2012 (7 anos e 6 dias).
Em 38 anos o Partido Socialista (PS) governou a Câmara Municipal de Santarém durante 30 anos (!), Moita Flores/PSD nos últimos 7, e Ricardo Gonçalves/PSD, 1 ano.
Imputar-se a Moita Flores a dívida (passivo) de Santarém, esquecendo-se os 30 anos de (des) governação PS, é o mesmo que se imputar a bancarrota de Portugal ao PSD e a Passos Coelho, esquecendo-se que foram o PS e José Sócrates que arruinaram Portugal!
Quando Moita Flores assumiu a Câmara de Santarém a dívida municipal era de 51.061.216,26€ (cinquenta e um milhões, sessenta e um mil, duzentos e dezasseis euros e vinte e seis cêntimos), como se pode COMPROVAR (são factos) pelo Relatório e Contas de Gestão de 2005, página 4, vindo mais tarde a mesma dívida a ser recalculada para mais de 80.000.000,00€ (oitenta milhões de euros) quando os “esqueletos*” foram retirados do armário.
Fica aqui a primeira reposição da VERDADE e da "herança" que Moita Flores recebeu do PS e dos três presidentes que governaram a Câmara durante 28 anos, Ladislau Botas, José Miguel Noras e Rui Barreiro!

* Esqueletos: documentos de índole financeira (facturas, notas de débito, juros) que não foram contabilizados em devido tempo com o intuito de diminuir artificialmente o passivo/dívida.

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